Esquive® WP – Testemunho de Nuno Franco, enólogo da Casa Relvas (Portugal)

Poderia apresentar-se e partilhar alguma informação sobre a sua empresa?

A Casa Relvas é uma empresa vitivinícola situada no Alentejo, sul de Portugal, que iniciou a sua atividade vitivinícola em 2001 com a plantação de 10 há de vinha junto da Vila do Redondo. Eu colaboro com a mesma, na viticultura, desde 2001, ano da primeira plantação. E colabora na enologia desde 2003, ano em que construímos a nossa adega e vinificámos as nossas primeiras uvas, num total de 26 000 garrafas de vinho tinto. À data de hoje temos sensivelmente 250 há de vinhas próprias distribuídas por 2 polos, São Miguel e Vidigueira e vendemos cerca de 7 000 000 de garrafas de vinho ao ano.

Nos referidos 250 hectares temos cerca de 30 hectares em viticultura biológica e o restante em PRODI e todos eles tem a categoria de desenvolvidos no Plano de Sustentabilidade das Vinhas do Alentejo.

Quais são os principais problemas que enfrenta relativamente às doenças do lenho e quais as principais consequências (técnicas, económicas, qualidade do vinho) na sua vinha?

Há uns anos a esta parte, as vinhas com mais de 10 anos, em particular algumas castas, ainda que tenhamos tomado uma série de série de medidas profiláticas, têm sofrido uma mortalidade considerável devida às doenças de lenho. Consequentemente, tem-se vindo a registar custos económicos bastante relevantes tanto a nível dos custos de produção como da quebra de produção.

Como é que você conheceu a Agrauxine by Lesaffre e a solução Esquive® WP? O que é que o convenceu a experimentar esta solução de biocontrolo na sua vinha?

Através da Idai Nature (distribuidor da Agrauxine by Lesaffre em Portugal e Espanha) que me apresentou o produto e que me convidou para o evento de lançamento que foi muito bem organizado e donde saí convencido das mais-valias do Esquive® WP.

Há quanto tempo usa o Esquive® WP na sua vinha? Que resultado tem obtido com a aplicação do Esquive® WP (impactos nos sintomas, na taxa de mortalidade das plantas, na produtividade…)?

Há 3 anos.

A validação deste tipo de tratamentos não é fácil e exige uma metodologia muito concreta. Temos feito várias validações, colocando troços de varas de vinhas tratadas em meios de cultura e verifica-se numa grande % das mesmas a presença da Trichoderma –  o que é um bom indicador.

Para além disso, parece-me que a incidência da doença tem baixado significativamente.

O uso de soluções de biocontrolo afetou a sua maneira de trabalhar?

Adaptámos a forma de pensar. Não tanto a forma de trabalhar.